A consolidação do ecossistema de impacto socioambiental é um processo contínuo e mutável, onde a adaptação diante de uma sociedade complexa é uma característica de suma relevância. Afinal, como atingir e articular atores e instituições que partem dos mais diversos contextos da pirâmide socioeconômica? E mais: como mensurar o impacto socioambiental real instrumentalizado por recursos financeiros? Diante de tais questionamentos, reforça-se a importância da construção coletiva, de visões de futuro comum para o ecossistema, onde os diferentes objetivos se somam e ajudam na formatação de um ecossistema de impacto robusto.
A partir deste contexto, apresenta-se a seguinte tese: organizações dinamizadoras, quando fortalecidas e com representatividade em todo o território, refletem um ecossistema consolidado para impulsionar a jornada de empreendedores e investidores em escala nacional. Desse modo, a intenção deste estudo é apresentar dados, contextos e ações, de modo a também elucidar os problemas e as lacunas ainda existentes na atuação, considerando-se também a complexidade da sociedade, bem como de atores e instituições do campo em si.