A Aliança pelo Impacto recomenda que ecossistemas locais de impacto sejam fortalecidos, potencializando a inter-relação entre os atores com interesses comuns em um mesmo território. Sugerem-se três formas complementares de apoio:
1. Identificação de organizações, atores governamentais e da sociedade civil comprometidos com a articulação de coalizões para o fortalecimento do ecossistema local de impacto que trabalhem sob uma visão comum em ações conjuntas, monitorando periodicamente os avanços da agenda e coconstruindo ações de comunicação intra ecossistema e para além dos atores envolvidos.
2. Definição de trilhas para orientar uma jornada de amadurecimento de ecossistemas locais de impacto, considerando as particularidades de cada território e a não linearidade desses processos, para a construção de infraestrutura mínima.
3. Criação de uma iniciativa nacional que conecte e fortaleça organizações articuladoras de ecossistemas locais de impacto, por meio da oferta e mediação de espaços de troca e colaboração entre essas organizações, da mobilização de recursos técnicos e financeiros e da sistematização de aprendizados gerados por essas experiências locais, gerando ondas de engajamento de novas localidades para esse tema. (Obs.: É importante acompanhar o processo de estruturação do Simpacto – Sistema Nacional de Impacto para garantir a devida integração entre as iniciativas).
Metas 2025
1. Criar iniciativa nacional que articule e fortaleça ecossistemas locais de impacto por meio da promoção de espaços de troca e amadurecimento de ao menos vinte organizações, nas cinco regiões do Brasil, garantido diversidade de territórios e lideranças, que tenham papel de liderança na dinamização de ecossistemas locais de impacto.
2. Reconhecer, no Brasil, pelo menos quinze ecossistemas locais de impacto fortalecidos com políticas públicas estabelecidas tanto para mobilização de recursos e articulação de atores de diferentes perfis (investidores(as), governo, organizações de apoio a empreendedores(as) e universidades) quanto para apoio a negócios de impacto.
3. Apoio à elaboração e à publicação de balanços locais nas cinco regiões do Brasil, divulgando as principais ações locais para a articulação dos ecossistemas, com apresentação de boas práticas e principais desafios, visando fortalecer o aprendizado sobre a dinamização de ecossistemas locais.
4. Garantir que 100% dos ecossistemas locais tenham e promovam práticas de equidade, diversidade, inclusão e visão sistêmica.
5. Construir, em todos os estados brasileiros, estratégias subnacionais de apoio a investimentos e negócios de impacto (alinhadas à Enimpacto) e que elas se conectem e interajam por meio do Simpacto, sistema nacional liderado pela Estratégia Nacional.